PIBID Inglês participa da Feira das Nações do
Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen
No dia 24 de outubro de 2013
o PIBID Inglês da UEPG esteve presente na Feira das Nações do Colégio Estadual
Arnaldo Padre Jansen, escola parceira do programa.
Um mês antes de a Feira
acontecer, os/as pibidianos/as, as supervisoras e a coordenadora do subprojeto
já iniciaram as discussões sobre os temas a serem apresentados, a preparação
dos materiais necessários e o desenvolvimento das atividades a serem feitas com
os/as alunos/as do Colégio. O país de língua inglesa escolhido foi os Estados
Unidos e os temas abordados foram: games
e super-heróis norte-americanos em duas 7ªs séries da tarde; feriados
norte-americanos em uma 9ª série da manhã; músicas norte-americanas em outra 7ª
e 9ª séries da manhã também; e culinária (cupcakes, cakepops e donuts)
norte-americana em outra 9ª série da manhã e em um 1º e 2º ano do Ensino Médio
do noturno. Havia, ainda, a previsão de se trabalhar pontos turísticos nas 6ªs
séries e dança country nas 8ªs, mas alguns imprevistos, dentro e
fora da escola, surgiram o que não possibilitou a ampliação dos temas
trabalhados.
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Com relação ao tema “heróis norte-americanos”, o pibidiano Leonardo Pereira focou os ideais do American Way e do American Dream que refletem a criação de personagens como o Iron Man, Spider Man, Wonder Woman, Hulk, and Captain America, trabalhados nas atividades e apresentados na Feira. Como explica o acadêmico “ambos os termos se referem a propagandas criadas pelo governo americano na época da Guerra Fria: o American Way é uma resposta à propaganda soviética da URSS e o American Dream é o ideal que define que todo cidadão pode prosperar nos Estados Unidos (seja ele americano ou não)”.
No tema “feriados norte-americanos”, as pibidianas Beatriz Scheiffer e Jessica Puhl focaram os mais populares como Saint Patrick’s Day (este, apesar de ser de origem Irlandesa, é muito festejado nos EUA), Valentine’s Day, Thanksgiving, Halloween e 4th of July. De acordo com as acadêmicas “Os alunos conheciam poucos feriados, e os que eles tinham conhecimento era apenas a nomenclatura, sem se ater à história ou à tradição. Sendo assim, foi interessante ajuda-los a desenvolver um conhecimento além (...) os alunos dominaram o conteúdo, e souberam expor o conhecimento recém adquirido. Para nós, pibidianas, a experiência rendeu um conhecimento extra, que a didática apresentada ajudou na articulação como futuras professoras, tirando-nos da nossa acomodação como alunas (...)” do primeiro ano de graduação.
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No trabalho com as músicas
norte-americanas, dos pibidianos Felipe Gabriel e Cassyus Ilkiu, foi destacado
o contexto histórico do gênero desde a era colonial até a atualidade. Felipe e
Cassyus explicam o contexto geral do tema e o desenvolvimento das atividades antes
da apresentação na Feira: “Foram passados alguns documentários em
vídeo em sala de aula, abordando estilos musicais específicos, como o pop e o
hard rock. Em seguida, com dados coletados pelos estagiários, os alunos
confeccionaram cartazes com a finalidade de representar uma linha do tempo da história
da música, indicando em cada década os estilos musicais emergentes e que se
destacaram, assim como seus artistas representantes. O início do tema remonta a
música na Era Colonial, mostrando a música através dos séculos que se seguiram.
Temas importantes como a segregação racial, a abolição da escravatura nos Estados
Unidos e o Movimento Hippie,
foram abordados no decorrer da linha do tempo. Deu-se ênfase na evolução da
música até a era atual, abordando eventos importantes, a saber: 1. Gospel como
um dos primeiros estilos musicais norte-americanos; 2. O contato do escravo com
o gospel, e sua importância para a música afro-americana; 3. Musicais nos
Estados Unidos; 4. Segregação racial na música norte-americana; 5. O surgimento
do rock,
como uma mistura da música afro-americana com o country; 6.
Evolução da música afro-americana: jazz, blues, R&B, soul, funk, disco e hip hop; 7. O Movimento Hippie e
sua influência na música; 8. Novas vertentes do rock; 9.
O crescimento da música pop
como
cultura de massa; 10. O rock
alternativo
e sua influência sobre o gênero grunge; 11. O início da música eletrônica, e
seu papel na atualidade; 12. Músicas indie, resgatando elementos como o folk.” No dia da Feira os pibidianos explicam
que “Os cartazes foram dispostos em ordem
cronológica, ao redor do stand, para exposição. Com um conhecimento prévio,
fornecido pelos estagiários, sobre o assunto, os alunos explicavam cada cartaz
para quem viesse observá-los. Além dos cartazes, havia um projetor com clipes
previamente selecionado, representando diferentes estilos e épocas.”
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No
que diz respeito ao tema da culinária norte-americana, com a ênfase nos cupcakes, cakepops
e donuts, o pibidiano César Henrique
de Oliveira e a pibidiana Roseane Gonçalves explicam que “Decidimos escolher esse tema porque a culinária seria algo que chamaria
a atenção dos alunos e foi o que aconteceu. Durante duas semanas demos pequenas
aulas sobre a ´história´ das receitas escolhidas. Usamos textos e em seguida
cada aluno teria uma atividade para fazer em relação ao texto lido e depois
disso cozinhamos com os alunos. Nas atividades, eles aprenderam palavras que
não conheciam, aprenderam objetos contáveis e incontáveis, ficaram interessados
em saber o que os estrangeiros comem e aprenderam também como as receitas são
feitas. Nas aulas, dava pra notar a expectativa e ansiedade dos alunos para que
o dia da ´aula prática´ chegasse. Ouvia-se sempre: ´É hoje que vamos cozinhar?´
Foi uma experiência ótima, os alunos se emprenharam e o resultado foi melhor do
que o esperado. Na apresentação da feira, tivemos exposição dos cartazes
produzidos em sala pelos alunos com a receita escrita em inglês. Era muito
interessante ver as pessoas olharem os cartazes e tentarem interpreta-los. Os
Cakepops, Cupcakes e Donuts chamaram a atenção de quem passava pela nossa
banca, o que foi muito satisfatório. Creio que o trabalho produzido nesta
Feira, foi muito importante para todos nós, pois através dele, a nossa
segurança como futuros professores se tornou mais fundamentada. Fazer um
trabalho como este e ver o verdadeiro interesse do aluno é o que nos inspira a
seguir esta carreira e ter mais certeza de que queremos levar adiante nossa
formação como futuros professores.”
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Lorene Silveira, uma das supervisoras do PIBID
Inglês e professora do Colégio Arnaldo Jansen, ressalta que “A Feira das
Nações, além de ser um evento cultural que incentiva a aprendizagem dos alunos,
mostrou também o resultado do trabalho que os pibidianos vêm desenvolvendo com
os estudantes. A curiosidade que os alunos de outras turmas tiveram, querendo
ver os cartazes dos colegas e perguntando como foi a aula com os acadêmicos, o
orgulho de ver seus trabalhos sendo mostrados para todo o colégio e sendo
elogiado pelos colegas e professores. Foi durante a feira que pudemos perceber
um pouco mais a intervenção do PIBID com os alunos, o interesse que foi
despertado - pela curiosidade, porque foram cativados, porque adquiriram um
pouco mais de conhecimento sobre os assuntos tratados em sala. Uma intervenção
positiva para todas as partes, unindo teoria e prática. O empenho dos
acadêmicos está tendo ótimos resultados. É necessário ressaltar que essa
oportunidade de experiência profissional só existe graças à parceria do PIBID
com a escola. Todos estamos acrescentando conhecimentos, tentando oferecer o
nosso melhor, aprendendo, crescendo e construindo.”
A coordenadora do subprojeto,
a Profa. Dra. Elaine Borges da UEPG, parabeniza os/as pibidianos/as (Janine,
Leonardo, Roseane, Alan, Felipe, Cassyus, Beatriz, Jessica e César), as supervisoras
(professoras Lorene Silveira e Francine Marteloti) e todos os/as alunos/as,
direção e funcionários do Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen pela participação
direta e/ou indireta, dedicação nas pesquisas sobre os temas e nas produções
dos trabalhos. A coordenadora salienta, ainda, que esse tipo de atividade
conjunta ajuda muito na interação entre todos os envolvidos no projeto e no
processo educativo das línguas estrangeiras como um todo, principalmente, por contribuir
na formação dos/as acadêmicos/as e no aprendizado da língua inglesa pelos
alunos/as do Colégio, já que a língua estrangeira em questão é abordada de
forma lúdica e fortemente vincula ao seu aspecto cultural.
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