sexta-feira, 1 de novembro de 2013

PIBID Inglês participa da Feira das Nações do Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen


PIBID Inglês participa da Feira das Nações do
Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen

No dia 24 de outubro de 2013 o PIBID Inglês da UEPG esteve presente na Feira das Nações do Colégio Estadual Arnaldo Padre Jansen, escola parceira do programa.






Um mês antes de a Feira acontecer, os/as pibidianos/as, as supervisoras e a coordenadora do subprojeto já iniciaram as discussões sobre os temas a serem apresentados, a preparação dos materiais necessários e o desenvolvimento das atividades a serem feitas com os/as alunos/as do Colégio. O país de língua inglesa escolhido foi os Estados Unidos e os temas abordados foram: games e super-heróis norte-americanos em duas 7ªs séries da tarde; feriados norte-americanos em uma 9ª série da manhã; músicas norte-americanas em outra 7ª e 9ª séries da manhã também; e culinária (cupcakes, cakepops e donuts) norte-americana em outra 9ª série da manhã e em um 1º e 2º ano do Ensino Médio do noturno. Havia, ainda, a previsão de se trabalhar pontos turísticos nas 6ªs séries e dança country nas 8ªs, mas alguns imprevistos, dentro e fora da escola, surgiram o que não possibilitou a ampliação dos temas trabalhados.





Com relação ao tema “heróis norte-americanos”, o pibidiano Leonardo Pereira focou os ideais do American Way e do American Dream que refletem a criação de personagens como o Iron Man, Spider Man, Wonder Woman, Hulk, and Captain America, trabalhados nas atividades e apresentados na Feira. Como explica o acadêmico “ambos os termos se referem a propagandas criadas pelo governo americano na época da Guerra Fria: o American Way é uma resposta à propaganda soviética da URSS e o American Dream é o ideal que define que todo cidadão pode prosperar nos Estados Unidos (seja ele americano ou não)”.

No tema “feriados norte-americanos”, as pibidianas Beatriz Scheiffer e Jessica Puhl focaram os mais populares como Saint Patrick’s Day (este, apesar de ser de origem Irlandesa, é muito festejado nos EUA), Valentine’s Day, Thanksgiving, Halloween e 4th of July. De acordo com as acadêmicas “Os alunos conheciam poucos feriados, e os que eles tinham conhecimento era apenas a nomenclatura, sem se ater à história ou à tradição. Sendo assim, foi interessante ajuda-los a desenvolver um conhecimento além (...) os alunos dominaram o conteúdo, e souberam expor o conhecimento recém adquirido. Para nós, pibidianas, a experiência rendeu um conhecimento extra, que a didática apresentada ajudou na articulação como futuras professoras, tirando-nos da nossa acomodação como alunas (...)” do primeiro ano de graduação.







No trabalho com as músicas norte-americanas, dos pibidianos Felipe Gabriel e Cassyus Ilkiu, foi destacado o contexto histórico do gênero desde a era colonial até a atualidade. Felipe e Cassyus explicam o contexto geral do tema e o desenvolvimento das atividades antes da apresentação na Feira: “Foram passados alguns documentários em vídeo em sala de aula, abordando estilos musicais específicos, como o pop e o hard rock. Em seguida, com dados coletados pelos estagiários, os alunos confeccionaram cartazes com a finalidade de representar uma linha do tempo da história da música, indicando em cada década os estilos musicais emergentes e que se destacaram, assim como seus artistas representantes. O início do tema remonta a música na Era Colonial, mostrando a música através dos séculos que se seguiram. Temas importantes como a segregação racial, a abolição da escravatura nos Estados Unidos e o Movimento Hippie, foram abordados no decorrer da linha do tempo. Deu-se ênfase na evolução da música até a era atual, abordando eventos importantes, a saber: 1. Gospel como um dos primeiros estilos musicais norte-americanos; 2. O contato do escravo com o gospel, e sua importância para a música afro-americana; 3. Musicais nos Estados Unidos; 4. Segregação racial na música norte-americana; 5. O surgimento do rock, como uma mistura da música afro-americana com o country; 6. Evolução da música afro-americana: jazz, blues, R&B, soul, funk, disco e hip hop; 7. O Movimento Hippie e sua influência na música; 8. Novas vertentes do rock; 9. O crescimento da música pop como cultura de massa; 10. O rock alternativo e sua influência sobre o gênero grunge; 11. O início da música eletrônica, e seu papel na atualidade; 12. Músicas indie, resgatando elementos como o folk.” No dia da Feira os pibidianos explicam que “Os cartazes foram dispostos em ordem cronológica, ao redor do stand, para exposição. Com um conhecimento prévio, fornecido pelos estagiários, sobre o assunto, os alunos explicavam cada cartaz para quem viesse observá-los. Além dos cartazes, havia um projetor com clipes previamente selecionado, representando diferentes estilos e épocas.”




















No que diz respeito ao tema da culinária norte-americana, com a ênfase nos cupcakes, cakepops e donuts, o pibidiano César Henrique de Oliveira e a pibidiana Roseane Gonçalves explicam que “Decidimos escolher esse tema porque a culinária seria algo que chamaria a atenção dos alunos e foi o que aconteceu. Durante duas semanas demos pequenas aulas sobre a ´história´ das receitas escolhidas. Usamos textos e em seguida cada aluno teria uma atividade para fazer em relação ao texto lido e depois disso cozinhamos com os alunos. Nas atividades, eles aprenderam palavras que não conheciam, aprenderam objetos contáveis e incontáveis, ficaram interessados em saber o que os estrangeiros comem e aprenderam também como as receitas são feitas. Nas aulas, dava pra notar a expectativa e ansiedade dos alunos para que o dia da ´aula prática´ chegasse. Ouvia-se sempre: ´É hoje que vamos cozinhar?´ Foi uma experiência ótima, os alunos se emprenharam e o resultado foi melhor do que o esperado. Na apresentação da feira, tivemos exposição dos cartazes produzidos em sala pelos alunos com a receita escrita em inglês. Era muito interessante ver as pessoas olharem os cartazes e tentarem interpreta-los. Os Cakepops, Cupcakes e Donuts chamaram a atenção de quem passava pela nossa banca, o que foi muito satisfatório. Creio que o trabalho produzido nesta Feira, foi muito importante para todos nós, pois através dele, a nossa segurança como futuros professores se tornou mais fundamentada. Fazer um trabalho como este e ver o verdadeiro interesse do aluno é o que nos inspira a seguir esta carreira e ter mais certeza de que queremos levar adiante nossa formação como futuros professores.












Lorene Silveira, uma das supervisoras do PIBID Inglês e professora do Colégio Arnaldo Jansen, ressalta que “A Feira das Nações, além de ser um evento cultural que incentiva a aprendizagem dos alunos, mostrou também o resultado do trabalho que os pibidianos vêm desenvolvendo com os estudantes. A curiosidade que os alunos de outras turmas tiveram, querendo ver os cartazes dos colegas e perguntando como foi a aula com os acadêmicos, o orgulho de ver seus trabalhos sendo mostrados para todo o colégio e sendo elogiado pelos colegas e professores. Foi durante a feira que pudemos perceber um pouco mais a intervenção do PIBID com os alunos, o interesse que foi despertado - pela curiosidade, porque foram cativados, porque adquiriram um pouco mais de conhecimento sobre os assuntos tratados em sala. Uma intervenção positiva para todas as partes, unindo teoria e prática. O empenho dos acadêmicos está tendo ótimos resultados. É necessário ressaltar que essa oportunidade de experiência profissional só existe graças à parceria do PIBID com a escola. Todos estamos acrescentando conhecimentos, tentando oferecer o nosso melhor, aprendendo, crescendo e construindo.




A coordenadora do subprojeto, a Profa. Dra. Elaine Borges da UEPG, parabeniza os/as pibidianos/as (Janine, Leonardo, Roseane, Alan, Felipe, Cassyus, Beatriz, Jessica e César), as supervisoras (professoras Lorene Silveira e Francine Marteloti) e todos os/as alunos/as, direção e funcionários do Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen pela participação direta e/ou indireta, dedicação nas pesquisas sobre os temas e nas produções dos trabalhos. A coordenadora salienta, ainda, que esse tipo de atividade conjunta ajuda muito na interação entre todos os envolvidos no projeto e no processo educativo das línguas estrangeiras como um todo, principalmente, por contribuir na formação dos/as acadêmicos/as e no aprendizado da língua inglesa pelos alunos/as do Colégio, já que a língua estrangeira em questão é abordada de forma lúdica e fortemente vincula ao seu aspecto cultural.

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