domingo, 14 de abril de 2013

Acolhida para novos bolsistas PIBID 2013


Acadêmicos e professores do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Estadual de Ponta Grossa, reuniram-se na quinta-feira dia 21 de março de 2013 às dez horas da manhã no auditório da reitoria para o encontro de acolhida e de integração dos novos bolsistas do PIBID 2013.
No período matutino, a coordenadora institucional do PIBID 2009, professora Célia Finck Brandt falou sobre as expectativas, resultados já obtidos com o programa e o número de bolsistas desse ano que juntos totalizam os 276 pibidianos da UEPG.
Já no período da tarde, tivemos uma palestra com Ruy Cezar do Espírito Santo, professor da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo do curso de Pedagogia. O professor nos inspirou em pouco mais de uma hora com exemplos sobre formação do educador e também comentou sobre suas experiências como professor formador de professores e também falou sobre a sua jornada pessoal e profissional.
 Uma das histórias que Ruy contou para ilustrar a palestra foi que logo na sua adolescência seu pai o incentivou a cursar Engenharia, mas ele não aceitou a ideia e então resolveu cursar Direito. Enquanto ainda estudava ele já advogava e certa vez entrou em seu escritório um homem que queria entrar com uma ação contra um senhor. Ao sair a sentença de que ele, o senhor, perderia os bens móveis de sua casa, a esposa entrou em contato com Ruy pedindo ajuda, contando que seu esposo era professor e que por dificuldades financeiras tinha feito um empréstimo de um agiota e que não tinha conseguido pagar a dívida. O agiota era o cliente de Ruy! foi aí que ele resolveu abrir mão da profissão de advogado e passou a ser professor.
Após a palestra motivacional, tivemos a presença do humorista Diego Castro que trouxe piadas bem humoradas  para os presentes  contagiando-nos com seu humor. Para fechar o nosso dia de acolhida a coordenação nos ofereceu um lanche ao som da banda de rock dos alunos do Colégio Linda Bacila que energizou a plateia.  

Louisy

Área de estágio em línguas estrangeiras se mobiliza em apoio à votação para escolha de idioma a compor matriz das escolas pontagrossenses em 2014


Pela primeira vez, temos a oportunidade de praticar a Lei 11.161 (obrigatoriedade do ensino do espanhol), a Instrução 020/2012 – SEED/SUED (a qual explicita que a LE na matriz é de definição da comunidade escolar) e a própria LDB 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) de uma forma mais justa e democrática:

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394 determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no Ensino Fundamental, a partir da quinta série, e a escolha do idioma foi atribuída à comunidade escolar, conforme suas possibilidades de atendimento (Art. 26, § 5.º). (DCE-PR, 2008, p. 48)


O NRE-PG (Núcleo Regional de Educação de Ponta Grossa), o qual atende as cidades de Carambeí, Castro, Imbituva, Ipiranga, Ivaí, Palmeira, Piraí do Sul, Ponta Grossa, Porto Amazonas, São João do Triunfo e Tibagi, orientou todas as escolas desses municípios para que haja processo de votação com a comunidade escolar, para se decidir qual será a língua estrangeira a fazer parte da matriz curricular do ensino fundamental (anos finais) e médio a partir de 2014 (a ata de resultado da votação deverá ser enviada ao NRE-PG até 30/05/13), sendo que a LE escolhida permanecerá na matriz curricular por um período de, no mínimo, 4 anos. Desse modo, a área de estágio em línguas estrangeiras se mobiliza para garantir que esse processo ocorra de forma democrática e para que a “comunidade escolar” seja compreendida em seu conjunto: direção, equipe pedagógica, professores/as, funcionários/as, alunos/as e pais de alunos/as.
            O processo de votação não deve ser entendido como algo negativo, pelo contrário, nossa luta é por um ensino de língua estrangeira escolhida de forma democrática e, principalmente, pelo cumprimento de leis e instruções.
            É importante que fique claro que nenhuma língua estrangeira é melhor do que a outra, e, se for interesse e/ou necessidade da comunidade, qualquer idioma pode entrar na matriz curricular, desde que haja possibilidade de atendimento (considerando somente a lista que o Centro de Línguas Estrangeiras Modernas, CELEM, já prevê atendimento, teríamos as opções de alemão, espanhol, francês, inglês, italiano, japonês, mandarim, polonês, ucraniano)[1]. Sendo assim, pedimos às escolas que sigam as orientações do NRE-PG quanto ao direito da comunidade escolher a LE e que se comprometam em promover um processo democrático de votação.


Professoras da área de estágio de línguas estrangeiras da UEPG:
Elaine Ferreira do Vale Borges
Ligia Paula Couto
Thaísa de Andrade Jamoussi



[1] Vale lembrar que, somente em algumas das universidades públicas paranaenses, temos graduação em alemão (UFPR e UNIOESTE), em espanhol (UEL, UENP, UEPG, UFPR, UNICENTRO, UNIOESTE), em francês (UEPG, UEM e UFPR), em inglês (UEL, UEM, UENP, UEPG, FAFIPAR, UFPR, UNICENTRO, UNIOESTE), em italiano (UFPR, UNIOESTE), em japonês (UFPR), em polonês (UFPR). 

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Fresh News for Learners

Hey, there! 

            O “English To Go” (http://www.english-to-go.com) é um site que fornece aulas para instituições, professores e estudantes de todo o mundo, para uso online ou em formatos impressos. As aulas são baseadas em notícias de uma das mais famosas e antigas agências de notícias do mundo,  a Reuters.
            A língua inglesa é utilizada entre diferentes países, culturas e negócios podendo ser falada como língua franca em qualquer lugar do mundo, e diante dessa necessidade global o “English To Go” aparece como uma opção inovadora de estudo, como o próprio nome do site sugere o “Inglês (é uma língua) para se levar” para a vida toda.
Oferecendo um pacote digital completo, que atende professores e alunos do mundo inteiro, disponibilizando aulas diversificadas, avaliação instantânea, certificação e percursos de aprendizagem personalizados. O English-To-Go possui um amplo banco de dados de conteúdo on-line como: Lessons™, Instant Workbooks™, Max Vocab™, Anna Grammar™ e o SelfAccess™. Há mais de 400 aulas on-line disponíveis na biblioteca variando do nível  básico ao avançado.    
O site é  uma opção interessante para professores, alunos e até para os falantes de inglês como primeira língua,  pois fornece  uma enorme gama de lições interativas que podem ser  trabalhadas em sala de aulas,  já que o site possui a opção de escolher o nível que se quer trabalhar. Além de atualizar notícias diárias da agência Reuters, ensinando o inglês com assuntos do dia-a-dia.

Existem duas opções para se escolher: como “teacher” ou como “student“ nas seções de “Recursos do professor ou de Recursos para Estudantes.” Na opção gratuita para os professores há várias lições instantâneas, e já na área do estudante o site redireciona para um outro site com diversos conteúdos : http://www.selfaccess.com. O site também prepara para exames como o TOEFL, IELTS, FCE ou TOEIC, dispondo também cursos de preparação on-line.

Os exercícios de inglês oferecem pré-atividades de leitura, exercícios de leitura, escrita, compreensão e gramática, além de atividades de pós-leitura, jogos, dramatizações ou discussões, exercícios de gramática do básico ao avançado. As aulas são utilizadas por universidades, escolas de inglês e escolas secundárias do mundo todo. Cada lição vem completa com as notas dos professores e chaves de respostas.
No site há disponível gratuitamente “samples” de aulas e planos de aulas. Para quem desejar ter um maior acesso ao site, precisará se cadastrar e escolher uma forma de assinatura, para cada opção há uma mensalidade específica . Fica a dica, confira lá!

Danny

Os melhores caminhos para chegar lá – Revista Nova Escola


    A revista Nova Escola do mês de março traz uma matéria com sugestões de maneiras de como ensinar a Língua Estrangeira em sala de aula. A matéria trata do ensino de língua espanhola, mas obviamente os professores podem adaptar para o ensino de diferentes línguas estrangeiras modernas.

    Beatriz Santomauro aborda alguns pontos essenciais para que o aprendizado e o desenvolvimento da turma aconteçam. De acordo com a matéria, uma boa estratégia é o uso de palavras do próprio português que os alunos já estejam familiarizados. Contextualizando-as na aula, os alunos poderão fazer uso dessas palavras como base para formação de frases, por exemplo.

    Falar a língua que se está ensinando é essencial, também. Quando não há o entendimento de um texto ou algum exercício por parte dos alunos, é importante que o professor explique na mesma língua que a atividade se encontra, ao invés de simplesmente falar em português. Explicando estes exercícios com outras palavras, mas ainda em inglês/espanhol/etc, exigirá dos alunos raciocínio e o resgate do conhecimento que eles já possuem, mas que às vezes  permanecem adormecidos pela preguiça ou descaso.

    A autora também cita a internet como uma aliada no ensino de língua estrangeira. Ao contrário do que muitos pensam algumas ferramentas, apesar de “entregarem tudo pronto” ao aluno, são sim viáveis para que o aprendizado do aluno aconteça. Como exemplo, a rede social Edmodo (edmodo.com) e o Google Maps são duas ferramentas interessantes para se usar em sala de aula. Entretanto, o professor deverá deixar claro que a utilização de tais recursos devem ser voltados para aprender mais e não só para a reprodução de conteúdo (só copiar as informações).

   Definitivamente esta é uma matéria muito interessante e que contribuiu para minha reflexão de quando estou na sala de aula. Como professor em formação, acredito cometer vários erros enquanto estou lecionando, a maioria sem perceber. Leituras como esta nos ajudam a avaliar nossa própria prática de ensino e nos dá oportunidade de corrigi-las ou recicla-las.

Alan Borges