quarta-feira, 30 de maio de 2012

Comentários dos bolsistas sobre encontros, aulas e oficinas

Encontro com os Indianos

O encontro foi ótimo, estava com medo do meu inglês na hora da apresentação dos slides, depois que tanto li e reli e estava lendo bem, não teve a apresentação. Mas o que mais gostei e achei interessante foi perceber que entendi muitas coisas que eles diziam, não sabia ao certo como responder mas entendia o que eles queriam dizer, exceto se falassem muito rápido, daí me confundia um pouco. Me incentivou muito, depois desse encontro sei que quero poder me comunicar com os outros(estrangeiros) que venham pra cá. Me deu mais certeza do que quero, aprender inglês.(Loriane)

Segunda-feira, dia vinte e um de maio, foi um dia diferente para mim. Sabia que encontraria quatro intercâmbistas da Índia, mas não sabia que o shock cultural seria tão grande. Essa semana nas aulas de inglês estudamos um texto sobre “Culture Shock”, muito conveniente para a situação. Eu pensava que o povo indiano fosse parecido com o povo brasileiro, mas não são. Os dois países são muito parecidos no clima, na comida, os problemas que existem nos dois países são quase os mesmos, mas a cultura e as pessoas são totalmente diferentes. Não consegui conversar com os intercâmbistas, mas pude perceber o respeito e a seriedade que eles possuem. A tarde foi maravilhosa, conheci um país totalmente diferente do meu e pessoas de uma cultura muito rica, que é a Índia. (Emanuelle)

  • A experiência foi fantástica, conhecer uma nova cultura, principalmente vinda do oriente, faz com se torne ainda mais interessante. 
  • Antes de conhecê-los tive um receio em como agir perante eles. Pois até então, não havia tido nenhuma oportunidade de conhecer alguém do oriente, e pelo pouco que vemos pela televisão e internet temos um conceito totalmente diferente do que pude ver no encontro. 
  • São muito divertidos, senti que já estão se sentindo um pouco brasileiros. rs.
  • E claro que é impossível para nós que temos o inglês como nossa língua estrangeira, deixar passar em branco o comentário sobre o sotaque deles. Foi fundamental ter o contato com outra língua diferente da que estamos acostumados, a britânica e a americana. (Eliandre)
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Aulas de Literatura

 As aulas foram preparadas com antecedência e puderam ser realizadas com êxito. A turma colaborou com as atividades que foram propostas (conto-Eveline de James Joyce) e se mostraram interessados em realizá-la. A atividade era trabalhar diferentes partes do conto com diferentes grupos de alunos, assim cada grupo faria um resumo de sua parte, o que surpreendeu, pois cada grupo tinha uma ideia diferente de como fazer e se interessou em incluir novas palavras, que ainda não haviam aprendido, e em ligar uma parte à outra, havendo a interação entre os grupos. E além dos 7 grupos com as 7 partes do conto, um oitavo grupo fez a biografia de James Joyce, autor do conto, incluindo figuras e desenhos, como os outros grupo também incluíram. Dessa forma, ao final da atividade, cada grupo apresentaria sua parte de depois faria a exposição dos trabalhos em ordem de aparecimento no conto, como um gibi. O objetivo da aula foi cumprido, havendo a interação dos alunos, o desenvolvimento das habilidades de escrita, leitura e a oralidade, assim como também ouviram o conto, que proporcionou maior conhecimento tanto do conteúdo – conto - como das novas palavras que surgiram ao desenrolar da atividade. (Thaisa Prado)

 No início me senti insegura e com medo, mas foi passando. Não sei dizer se minha aula estava boa, mas tenho certeza que posso melhorar e sinto que olhando o ano passado a atividade que dei, melhorei mais. Sei que posso melhorar, mas gostei da colaboração da turma. (Loriane)


  • Os alunos se interessaram muito pelo conto Eveline, ouviram e reconheceram as palavras de seu vocabulário, em seguida, organizaram os grupos e trabalharam com o dicionário na sala de aula. 
  • Ao passar pelos grupos percebi que havia discussões sobre a interpretação dos trechos que teriam que apresentar, argumentavam usando as figuras no conto. 
  • As apresentações ficarão para uma aula em junho, com os comentários e uma futura mudança na história que eles gostariam de criar. 
  • O número de alunos por grupo foi ótimo, em trio puderam discutir, e não houve bagunça, podendo trabalhar tranquilamente.
  • Me surpreendi com o número de alunos que possuem o hábito de ler. Isso nos mostra que ele estão cada vez mais interessados, basta apenas usufruir desses gêneros que tanto os agrada. (Eliandre)


Oficinas “Games Around the World”

As oficinas tiveram como tema “Games Around the World” sendo possível trabalhar diferentes jogos de diferentes origens. Os jogos trabalhados foram Peteca, Lame Chicken e Stop There, foram bem sucedidos, pois a turma colaborou com disciplina, educação e mostrando interesse em saber a origem da Peteca, como era feita, assim como se brincava Lame Chicken, que até então era desconhecida para os alunos. Com as oficinas foi possível perceber o que interessa aos alunos e o que fica a desejar, na opinião deles, que para nós também tem valor, como por exemplo, as novas palavras e instruções que foram trabalhadas em Inglês, para praticar a língua. Dessa forma os alunos também se preocuparam em mostrar saber quais eram as palavras que já conheciam e em querer saber as ainda desconhecidas, que durante as brincadeiras foram muito praticadas. As oficinas puderam proporcionar tanto para os alunos como para os professores entretenimento e conhecimento, o que acaba resultando em aprender brincando, usando as palavras “novas”, que os alunos aprenderam, nas brincadeiras com os colegas, cumprindo também o objetivo da atividade proposta. (Thaisa Prado)

Não vou mentir estava morrendo de medo e muito nervosa, mas creio que foi ótima, os alunos jogaram, se divertiram , nos ajudaram. Depois do início o nervoso foi embora e o medo também, percebi que me senti mais a vontade pois depois que dei a aula já se sabe mais como é a turma e na oficina depois de passado o nervosismo me senti a vontade com a turma. Sem tanto medo de falar. Gostei muito. (Loriane)



  • O tema da oficina foi uma ótima escolha, porém por ser um tema muito conhecido pelos alunos estimulou demais as conversas paralelas. 
  •  Foi difícil conter a turma e pedir que permanecessem em silêncio enquanto apresenta os jogos. A participação deles foi fundamental na oficina, mas era necessário organização no momento comentários, perguntas. 
  • Claro, que por conta da turma ser muito grande e o ambiente pequeno, em cada vitória das competições fez com que os alunos gritassem e tumultuassem a sala, é natural e quase impossível controlar. 
  • Eu saí muito satisfeita com o resultado final da oficina, pois além deles terem aprendido palavras novas, exigiu deles o uso do inglês nos jogos. 
  • Além disso, eu pude entender que é possível trabalhar outros gêneros textuais e partir dele para diversas atividades contínuas. Confesso, que não foi fácil planejar e aplicar o planejamento, mas acredito que é possível sim usar gêneros do cotidiano dos alunos. (Eliandre)


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